domingo, 31 de maio de 2009

De Volta ao Mundo de Malboro


A coluna envergou, não pelo peso de uma mala.
Nem pelo andar da idade.
Nem por doença que exigisse medicamentos.
E sim pela força do temporal, que colou em mim as vestes.
...
Regresso a minha cidade natal, feliz.
Acreditando vivenciar dias de sol,
Com sabor de música regional e bolinhos de chuva.
Orando que a urbanização
Não mi dilacere feito ritual ‘’canibalista’’.
...
Entre marginais, eu menino de uniforme
Volto para casa da escola, homem.
Com calos e casco gasto.
Sonho com o sabor do peito
E o cheiro doce de minha mãe.

Antonio Ranieri
01/06/2009

2 comentários:

Unknown disse...

Lendo vc, assistindo vc, as vezes sinto que sua alma se debate como se não tivesse espaço para ela se expressar, se mostrar, voar.....
Sinto uma suavidade e ao mesmo tempo uma força enorme em suas palavras, sinto urgência de vida....
Vc vai longe meu grande amigo talentoso.
Beijos.
Bêra.

sinval garcia disse...

de volta...rs, aqui estamos tb vou te seguir. bj!